Em assembléia, realizada no dia 7 de Março de 2011, os estudantes do curso de Engenharia Têxtil do câmpus de Goioerê da UEM, reivindicam:
- todo apoio à paralisação dos professores da UEM! pelo cumprimento das pautas do Movimento de Ocupação da Reitoria "Manuel Gutiérrez"! contra o corte de verbas do governo Beto Richa!
- abertura de concurso para professores efetivos (a maioria dos professores deste curso são temporários, o que impede que estes tenham estabilidade e possam se dedicar ao ensino e à pesquisa)
- melhor distribuição das bolsas PIBIC (no curso de Engenharia Têxtil existe somente uma bolsa de pesquisa científica, o que fere o tripé que constituí a universidade pública: ensino, pesquisa e extensão)
- marmita subsidiada pela universidade (os estudantes por muitas vezes têm que ficar o dia inteiro na universidade, e pelo fato dela se localizar longe do centro, onde a maioria mora, eles são obrigados a comprar marmitas de um restaurante ou comer salgados na cantina)
- o xerox e a cantina da universidade devem permanecer abertos durante todo o período de aulas, ou seja, de manhã, tarde e noite (muitas vezes os estudantes se deparam com a cantina fechada no meio da aula ou com o xerox também fechado)
- aquisição do software AUTOCAD para o Laboratório de Informática da UEM de Goioerê (este é um software muito usado pelas engenharias e é uma demanda antiga dos estudantes)
- descentralização no que tange a compra de livros e pela aquisição de mais livros para a biblioteca do câmpus (muitos livros, como de cálculo integral, são usados por pelo menos três cursos do câmpus: Engenharia de Produção, Física, Engenharia Têxtil e Licenciatura Plena em Ciências, o que faz com que eles sejam muito procurados e não existem em grande número)
Link da notícia do site Goionews: http://www.goionews.com.br/?Conteudo=news&id_noticia=27697&id_edicao=1497
sexta-feira, 9 de março de 2012
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
GESTÃO DCE 2011-2012!
Voltamos a usar o Blog da Gestão:
http://movimenteseuem.blogspot.com
Pense, participe, movimente-se por mais um ano UEM!
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quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Oficial: Nota Política sobre as Eleições DCE 2011
Nota política da Chapa Movimente-se sobre as eleições do DCE 2011
As eleições, esse ano, no geral, foram calmas e sem maiores problemas, a não ser as já costumeiras bocas de urna que acontecem, apesar de proibidas, em todas as eleições. Nós da Chapa 1 – Movimente-se UEM, fomos categoricamente contra esse tipo de prática, contudo não pudemos evitar que algumas pessoas, na sua maioria, não estudantes da UEM, fazendo campanha para a Chapa 2 – UEM nos UNE, incorressem nesses métodos desrespeitosos com o processo.
Contudo, apesar dessa avaliação geral, dois problemas maiores foram levantados após a eleição: a impugnação da urna do curso de Direito, e a ausência de mesários para abrir todas as urnas de todos os cursos da universidade.
O regimento eleitoral, aprovado em CEEB, onde estavam presentes membros das duas chapas concorrentes, ocorrido no dia 29/10/2011, dispunha sobre a composição dos mesários da seguinte maneira:
Artº 16. A indicação dos mesários deverá ser feita pelas chapas concorrentes e a inscrição dos mesmos pela Comissão Eleitoral, até o dia 21/11/2011. Na falta de mesários, a Comissão Eleitoral fará uma nova chamada de inscrições, sendo o critério de seleção a ordem das inscrições.
Artº 22 Não poderão atuar como mesários os componentes de quaisquer chapas (assim como as concorrentes) e/ou fiscais inscritos.
Desse modo, ficou claro para as duas chapas que a necessidade de arranjar mesários ficaria a seu cargo, tendo a comissão eleitoral a responsabilidade de suprir as faltas. A Chapa 1 – Movimente-se UEM, inscreveu cerca de 45 mesários, e a chapa 2 aproximadamente 3 mesários. A justificativa de que o período acadêmico dificultou a indicação de mesários é por si só falaciosa, uma vez que isso se aplica para as duas chapas concorrentes. A verdade é que a Chapa 2 continha muito poucas pessoas envolvidas nas eleições (ocorrendo até mesmo denuncias de pessoas que tiveram o seu nome colocado como membros da chapa sem dar autorização), sendo que a maioria das pessoas trabalhando nas eleições eram pessoas de fora, enviados pelo seu partido (o PCdoB) para que pudessem disputar a conquista da entidade. Por outro lado, para além da responsabilidade das chapas, a comissão eleitoral no seu dever de garantir os mesários caso isso não fosse feito pelas chapas, foi falha. Faltaram mesários para abrir a urna de alguns cursos, e os mesários indicados pela chapa Movimente-se não eram suficientes para todas as urnas a serem abertas na universidade.
Declaramos que fizemos tudo o que estava ao alcance da nossa chapa para garantir o processo em todos os cursos da universidade. Contudo as nossas próprias limitações não nos possibilitaram cumprir aquilo que a outra chapa e a comissão eleitoral tinham por obrigação regimental, cumprir também.
O outro problema levantado após a eleição foi a impugnação da urna no curso de Direito. Sempre foi do interesse da chapa Movimente-se UEM que a urna do direito fosse computada nas eleições, para que pudéssemos ter uma visão clara sobre movimento dentro do curso de Direito, tendo em vista o fato que ano passado, quando a Movimente-se se elegeu, a maioria escolheram a nossa chapa ao invés do famigerado Bonde do Amor (agora UEM nos UNE/UJS/PCdoB). O que ocorreu foi que, ao chegar ao escrutínio, quando os escrutinadores foram retirar o lacre de papel, a tampa da urna saiu junto indicando que talvez pudesse ter sido violada. O resultado disso foi que, ao se abrir a urna do curso de Direito se constatou que a mesma apresentava 233 cédulas em seu interior e 189 assinaturas, diferença de 44 votos. Mesmo ambas as partes sustentando a necessidade da contabilização dos votos dessa urna, nesse momento tanto a comissão eleitoral, como os representantes das chapas, decidiram por sua impugnação.
A justificar a impugnação estava o regimento eleitoral, como dito, aprovado em CEEB (Conselho Estudantil de Entidades de Base – conselho formado por todos os centros acadêmicos da UEM) no dia 29/10/2011, que assim dispunha em seu artigo 50:
“50. Caso ocorra diferença entre o número de cédulas depositadas na urna com o número de assinaturas nos mapas eleitorais, a urna somente será impugnada, se exceder 3% (três por cento) desta diferença, para mais ou para menos.”
Nesse caso, o excesso foi de aproximadamente 18,4%, fazendo com que a comissão eleitoral, encarregada por aplicar e fazer-se aplicar o que consta no regimento, optasse por não realizar a contagem de votos nesse curso.
A Movimente-se procurou, por toda parte, garantir um processo limpo, transparente e sem maiores complicações. Contudo, sabemos que nessas disputas de entidades, algumas organizações incorrem em métodos ilícitos e desrespeitosos para com o processo. Não é segredo para ninguém que na história das eleições do DCE da UEM, várias vezes a mesma organização que hoje se esconde por trás da chapa UEM nos UNE (PCdoB) fraudou o processo com práticas desonestas como engravidar as urnas a seu favor, engravidar as urnas para danificar o oponente, roubar as urnas dos oponentes, impugnar chapas inteiras (como em 2009, quando impugnaram a chapa Descentralize) e etc. Somos totalmente contra esse tipo de prática. Presamos muito mais por conseguir a confiança do estudante através da sua aproximação da entidade, na luta pelas suas necessidades, do que incorrer em métodos desonestos de fraudamento de eleições.
Apesar do problemas, e de nenhuma forma fazendo pouco deles, estamos felizes por constatarmos nas urnas que os estudantes da UEM mais uma vez nos deram sua confiança e cada vez mais se aproximam da entidade. Esse ano foi um ano ímpar para o movimento estudantil da UEM. Como nunca antes, na história da entidade, milhares de estudantes se mobilizaram, se organizaram e encararam a necessidade da luta por um ensino público, de qualidade e para todos. Sem nenhuma dúvida o movimento estudantil da UEM progrediu e amadureceu nesse ano que passou. Com a eleição da Movimente-se, mais um ano de muita luta e de muitas conquistas se anuncia pela frente. Não é momento de retrocessos, precisamos avançar nas nossas discussões e nos fortalecer para o que virá.
Convidamos TOD@S para a luta pela política séria, limpa e transparente!
Pense, Participe, Movimente-se!
Maringá, 30 de novembro de 2011
O resultado final do processo eleitoral para o Diretório Central de Estudantes da UEM 2011 - 2012, realizado no dia 23/11/2011, reelegeu a Chapa Movimente-se UEM (Chapa 1) com mais que o dobro de votos da chapa adversária. Isso é uma demonstração clara de que os estudantes da UEM conseguiram perceber que o seu movimento estudantil luta pelos seus direitos, reivindica suas necessidades, e se preocupa com a atual situação da Universidade Pública.
Em tempos de “corte de verba”, existe a necessidade clara de um movimento estudantil organizado e que realmente resista as imposições de precarização da educação que se dão por parte do governo federal, estadual e da reitoria. Por isso, o estudante da UEM sentiu suas necessidades no seu cotidiano, e também pôde ir às ruas e reivindicar melhorias.
Resultado Final das Eleições de 2011
Em tempos de “corte de verba”, existe a necessidade clara de um movimento estudantil organizado e que realmente resista as imposições de precarização da educação que se dão por parte do governo federal, estadual e da reitoria. Por isso, o estudante da UEM sentiu suas necessidades no seu cotidiano, e também pôde ir às ruas e reivindicar melhorias.
Resultado Final das Eleições de 2011
Chapa 1 – Movimente-se UEM | 1385 | 68% dos votos válidos |
Chapa 2 – UEM nos UNE | 631 | 30,9% dos votos válidos |
Brancos e Nulos | 23 | 1,10% |
Total | 2039 | 100,00% |
As eleições, esse ano, no geral, foram calmas e sem maiores problemas, a não ser as já costumeiras bocas de urna que acontecem, apesar de proibidas, em todas as eleições. Nós da Chapa 1 – Movimente-se UEM, fomos categoricamente contra esse tipo de prática, contudo não pudemos evitar que algumas pessoas, na sua maioria, não estudantes da UEM, fazendo campanha para a Chapa 2 – UEM nos UNE, incorressem nesses métodos desrespeitosos com o processo.
Contudo, apesar dessa avaliação geral, dois problemas maiores foram levantados após a eleição: a impugnação da urna do curso de Direito, e a ausência de mesários para abrir todas as urnas de todos os cursos da universidade.
O regimento eleitoral, aprovado em CEEB, onde estavam presentes membros das duas chapas concorrentes, ocorrido no dia 29/10/2011, dispunha sobre a composição dos mesários da seguinte maneira:
Artº 16. A indicação dos mesários deverá ser feita pelas chapas concorrentes e a inscrição dos mesmos pela Comissão Eleitoral, até o dia 21/11/2011. Na falta de mesários, a Comissão Eleitoral fará uma nova chamada de inscrições, sendo o critério de seleção a ordem das inscrições.
Artº 22 Não poderão atuar como mesários os componentes de quaisquer chapas (assim como as concorrentes) e/ou fiscais inscritos.
Desse modo, ficou claro para as duas chapas que a necessidade de arranjar mesários ficaria a seu cargo, tendo a comissão eleitoral a responsabilidade de suprir as faltas. A Chapa 1 – Movimente-se UEM, inscreveu cerca de 45 mesários, e a chapa 2 aproximadamente 3 mesários. A justificativa de que o período acadêmico dificultou a indicação de mesários é por si só falaciosa, uma vez que isso se aplica para as duas chapas concorrentes. A verdade é que a Chapa 2 continha muito poucas pessoas envolvidas nas eleições (ocorrendo até mesmo denuncias de pessoas que tiveram o seu nome colocado como membros da chapa sem dar autorização), sendo que a maioria das pessoas trabalhando nas eleições eram pessoas de fora, enviados pelo seu partido (o PCdoB) para que pudessem disputar a conquista da entidade. Por outro lado, para além da responsabilidade das chapas, a comissão eleitoral no seu dever de garantir os mesários caso isso não fosse feito pelas chapas, foi falha. Faltaram mesários para abrir a urna de alguns cursos, e os mesários indicados pela chapa Movimente-se não eram suficientes para todas as urnas a serem abertas na universidade.
Declaramos que fizemos tudo o que estava ao alcance da nossa chapa para garantir o processo em todos os cursos da universidade. Contudo as nossas próprias limitações não nos possibilitaram cumprir aquilo que a outra chapa e a comissão eleitoral tinham por obrigação regimental, cumprir também.
O outro problema levantado após a eleição foi a impugnação da urna no curso de Direito. Sempre foi do interesse da chapa Movimente-se UEM que a urna do direito fosse computada nas eleições, para que pudéssemos ter uma visão clara sobre movimento dentro do curso de Direito, tendo em vista o fato que ano passado, quando a Movimente-se se elegeu, a maioria escolheram a nossa chapa ao invés do famigerado Bonde do Amor (agora UEM nos UNE/UJS/PCdoB). O que ocorreu foi que, ao chegar ao escrutínio, quando os escrutinadores foram retirar o lacre de papel, a tampa da urna saiu junto indicando que talvez pudesse ter sido violada. O resultado disso foi que, ao se abrir a urna do curso de Direito se constatou que a mesma apresentava 233 cédulas em seu interior e 189 assinaturas, diferença de 44 votos. Mesmo ambas as partes sustentando a necessidade da contabilização dos votos dessa urna, nesse momento tanto a comissão eleitoral, como os representantes das chapas, decidiram por sua impugnação.
A justificar a impugnação estava o regimento eleitoral, como dito, aprovado em CEEB (Conselho Estudantil de Entidades de Base – conselho formado por todos os centros acadêmicos da UEM) no dia 29/10/2011, que assim dispunha em seu artigo 50:
“50. Caso ocorra diferença entre o número de cédulas depositadas na urna com o número de assinaturas nos mapas eleitorais, a urna somente será impugnada, se exceder 3% (três por cento) desta diferença, para mais ou para menos.”
Nesse caso, o excesso foi de aproximadamente 18,4%, fazendo com que a comissão eleitoral, encarregada por aplicar e fazer-se aplicar o que consta no regimento, optasse por não realizar a contagem de votos nesse curso.
A Movimente-se procurou, por toda parte, garantir um processo limpo, transparente e sem maiores complicações. Contudo, sabemos que nessas disputas de entidades, algumas organizações incorrem em métodos ilícitos e desrespeitosos para com o processo. Não é segredo para ninguém que na história das eleições do DCE da UEM, várias vezes a mesma organização que hoje se esconde por trás da chapa UEM nos UNE (PCdoB) fraudou o processo com práticas desonestas como engravidar as urnas a seu favor, engravidar as urnas para danificar o oponente, roubar as urnas dos oponentes, impugnar chapas inteiras (como em 2009, quando impugnaram a chapa Descentralize) e etc. Somos totalmente contra esse tipo de prática. Presamos muito mais por conseguir a confiança do estudante através da sua aproximação da entidade, na luta pelas suas necessidades, do que incorrer em métodos desonestos de fraudamento de eleições.
Apesar do problemas, e de nenhuma forma fazendo pouco deles, estamos felizes por constatarmos nas urnas que os estudantes da UEM mais uma vez nos deram sua confiança e cada vez mais se aproximam da entidade. Esse ano foi um ano ímpar para o movimento estudantil da UEM. Como nunca antes, na história da entidade, milhares de estudantes se mobilizaram, se organizaram e encararam a necessidade da luta por um ensino público, de qualidade e para todos. Sem nenhuma dúvida o movimento estudantil da UEM progrediu e amadureceu nesse ano que passou. Com a eleição da Movimente-se, mais um ano de muita luta e de muitas conquistas se anuncia pela frente. Não é momento de retrocessos, precisamos avançar nas nossas discussões e nos fortalecer para o que virá.
Convidamos TOD@S para a luta pela política séria, limpa e transparente!
Pense, Participe, Movimente-se!
Maringá, 30 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Nossa vitória não foi por acidente!
Resultado Final
Chapa 1 – Movimente-se UEM | 1393 | 68,5 % dos votos válidos |
Chapa 2 – Uem nos UNE | 642 | 31,5% dos votos válidos |
Brancos e Nulos | 24 | |
Total | 2059 | |
terça-feira, 22 de novembro de 2011
UNE... que porra é essa?
Conheça a UNE da chapa 2, UEM nos UNE.
Assista e tire suas próprias conclusões...
Assista e tire suas próprias conclusões...
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Contratação de Professores
A Universidade cresce com a
abertura de novos cursos, isso é algo bom, pois fortalece a UEM enquanto um
polo de produção de conhecimento. No entanto essa expansão é feita de uma
maneira não planejada, os cursos são criados por meio de ato executivo da
reitoria, atropelando instancias burocráticas, mas principalmente sem que
houvesse garantias de infraestrutura e professores suficientes para cobrir essa
nova demanda.
O problema de falta de
professores ocorre até nos cursos mais antigos da UEM, todos os anos muitos
deles se aposentam ou morrem deixando vácuos no corpo docente que só serão
preenchidos com a contratação via concurso de novos profissionais. A solução da
reitoria é a contratação de professores temporários, mas é uma medida
emergencial, que, no entanto devido à realidade de corte de despesas imposta à
Universidade tornou-se uma medida padrão.
Mas se a UEM não contratar novos
professores em pouco tempo a produtividade será prejudicada, pois com menos
mestre e doutores, as bolsas ofertadas diminuirão, assim como a produção cientifica.
Atualmente 90 professores já
passaram em concurso na UEM, mas o governo do estado insiste em não
convoca-los, a reitoria ao invés de brigar com o governo e exigir isso adota
soluções como tentar aumentar a carga horária dos professores sobrecarregando
eles, ou então transformando os temporários, em permanentes, sem que haja uma
melhoria em seu status.
Essas contratações só serão efetivadas através de muita luta
dos estudantes, Movimente-se contra a má vontade da reitoria e do governo
estadual
Pense, Participe, Movimente-se
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